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domingo, 18 de janeiro de 2015

Na vida espiritual, precisamos expressar o que realmente somos

"...É uma falsa impressão, uma ilusão, acreditar que pensamos, sentimos e agimos por nossa própria conta, sem o respaldo do nosso eu interior..."



Todos nós estamos destinados a efetivar a união interna dentro de nossos seres, ou a que significa nos casarmos no sentido místico.

Um importante passo que podemos dar, para o preparo dessa união interna, seria tentar transcender a ideia humana de que somos nós que nesta vida fazemos nossas próprias experiências.

Se nos colocarmos num ponto de vista espiritual, poderemos perceber que é a Vida ou as energias do Plano Evolutivo que realizam suas experiências através de nós. É uma falsa impressão, uma ilusão, acreditar que pensamos, sentimos e agimos por nossa própria conta, sem o respaldo do nosso eu interior. Na realidade, somos pessoas vividas por uma energia sutil, que é a nossa essência.

Quando identificados só com a mente humana comum, dizemos: “Eu penso assim, eu sinto assim, eu faço assim”. Essas são impressões superficiais de quem está numa etapa que, cedo ou tarde, terá de transcender para entrar num tipo de evolução que vai além da humana.

Precisamente a união superior, interna, nos ajuda a efetivar isso. Ela é a porta que nos leva a uma dimensão nova e espiritual e à manifestação da futura humanidade, mais sutil e universal em seu modo de amar.

Portanto, para os que buscam a união interna, já está se aproximando essa grande transformação na forma de ver a realidade: “Somos vividos, há algo que vive em nós”. No Novo Testamento, Paulo de Tarso diz: “Eu vivo, mas já não sou eu, é Cristo que vive em mim”. Há milênios essa nova visão do viver está sendo reconhecida e preparada e finalmente agora começa a tornar-se fato consciente para um número maior de pessoas.

Mas, para transcendermos a visão primária das etapas anteriores, precisamos abdicar de fazer, sentir e pensar como um ente separado; precisamos desistir da ilusão de querer manifestar algo egoísta, de querer impormo-nos aos demais e a nós mesmos como personalidade. Ao mesmo tempo, é necessário aspirarmos a que a Vida flua com inteireza através de nós. Dessa maneira, conscientizamo-nos de que há um destino superior para nossa existência e um plano para este planeta onde nos encontramos.

A mente universal, da qual saímos e à qual retornaremos mais experientes, deve viver plenamente em nós, que somos seus prolongamentos e canais por onde ela deve fluir a fim de que o mundo seja algo belo, mais evoluído, e a Terra inteira seja um planeta harmonioso, enfim, uma Nova Terra.

E para haver uma Nova Terra – conforme está destinado, profetizado e já ocorrendo –, embora nem todos percebam, os seres humanos mais conscientes devem colaborar. Nossa personalidade, nossos níveis conscientes, nossa mente e sentimentos humanos e nossa ação física precisam perceber que chegou a hora de se doarem, de deixarem que realidades sublimes possam exteriorizar-se.

No momento em que deixarmos de ser o que vínhamos sendo para expressar o que realmente somos num nível superior da consciência, as energias agirão em nós com liberdade. É isso o que de fato transforma o mundo.

Começamos por nos liberar – em consciência – de tudo o que julgamos ser. Feita essa renúncia, que é básica, devemos desapegar-nos com coragem de hábitos e preferências, para sermos efetivamente aqui, no nível externo, o que somos nos níveis divinos do nosso ser interior.

Em essência somos livres filhos de Deus, centelhas cósmicas e mais conscientes, nos surpreendemos fazendo muitas coisas necessárias, para as quais éramos antes incapazes.

Trigueirinho

Para conhecer as obras do autor, acesse o site www.irdin.org.br ou o sitewww.comunidadefigueira.org.br.

Fonte AQUI


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